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Pesca à Bóia: iniciação

Sexta-feira, 29.05.15

Uma pequena abordagem a quem se queira iniciar na pesca à bóia, tão somente isso!

A cana não deve ser muito rija nem demasiado macia, não ser demasiado comprida porque fica mais difícil de manejar, nem deve ser muito pesada, visto estarmos com ela sempre na mão.
O tamanho ideial (dependendo das condições) deverá ser entre 4,30 e 5,00 m.
O carreto deve ter o tamanho apropriado que não desequilibre a cana, não sendo necessário para quem começa, um carreto caro (nem aconselho), basta ter dois a três rolamentos.
 

 

Na bobine do carreto, podem encher com linha mais barata, deixando espaço para no final caber aprox. 100 metros, ai sim com uma linha de qualidade. (não vou falar em marcas), a espessura poderá ser, isto a falar de monofilamentos, entre .20 e 0.25 mm.
 

Boias de pesca.jpg

Existem diversos tipos de bóias, como se pode constatar na imagem acima, terão que ser escolhidas consoante o estado do mar.

Uma regra simples e básica, quanto mais manso é o mar, mais delgadas e menos gramagem de chumbinhos deve levar. A cor da bóia deve ser preta, verde ou azul, cores escuras e de preferência com antena encarnada.

Resumindo, a bóia deve ser escolhida em função do estado do mar, para mares calmos, deve ser delgada (tipo caneta), com gramagens entre 5 e 10 gr, mar mais agitado e com ondulação, as ovais, com gramagens entre 8 a 20 gr.

 

No que diz respeito aos anzóis, aconselho dois, três tamanhos, não formatos.

O clássico que dá praticamente para tudo, seja para iscar com sardinha ou camarão, nº4 e consoante o peixe que ande na "zona" nº 6 ou nº8.

O Engodo tem uma importância enorme, nesta practica de pesca. A sardinha é sem dúvida, o mais eficaz. Tem como função fixar o peixe no nosso "pesqueiro".

O modo de fazer engodo é pisar a sardinha dentro do balde e ir adicionando água do mar até ficar desfeito, podendo levar um pouco de areia para fazer afundar o engodo.

 

Para uma primeira experiência na pesca à bóia. 

Em breve publicarei novos pormenores sobre este tipo de pesca. Falta falar sobre o estado do mar, entre muitos outros factores.... !

 

Boas pescarias!!!

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Spinning: Robalo / Lubina

Quinta-feira, 03.04.14

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por João Silva às 09:19

Video: Peixe a bordo, pescador ao mar

Quarta-feira, 30.10.13

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Temas:

por João Silva às 12:26

Montagens para a pesca ao corrico de costa

Sexta-feira, 27.09.13

As montagens para o corrico devem ser feitas tendo em vista três objectivos fundamentais: Serem de rápida execução e permitirem a sua fácil substituição em caso de necessidade; Serem capazes de evitar os enrolamentos de linha que poderão surgir quer por acção do próprio mar, quer por acção das amostras que utilizamos; Serem resistentes e sólidas, transmitindo ao pescador a segurança necessária.

 

Montagem 1

 

Para esta montagem apenas necessitamos de dois pequenos acessórios. Um destorcedor DBC, por onde passamos as duas laçadas e um destorcedor simples de alfinete, onde prendemos a chumbada ou a bóia de água. O destorcedor ficará assim a trabalhar livremente no fio, tanto na vertical, como com liberdade total para rodar em todos os sentidos. 

 

Montagem 2

 

Para esta montagem usamos um destorcedor triplo, especialmente concebido para a pesca do corrico ou buldo. O destorcedor tem uma argola maior em que se coloca um clip, ao qual se prende a chumbada ou a bóia de água.

Se utilizarmos chumbadas com argolas em arame (aconselho), podemos optar por clips mais pequenos, ou em alternativa, chumbadas com argolas de chumbo ou bóias de água maiores, mas teremos de colocar um clip de maiores dimensôes.

 

Montagem 3

 

Esta é uma montagem muito semelhante à primeira, com a única diferença de que aqui temos que utilizar duas pérolas de travamento no meio das quais colocamos um destorcedor rolling para prender o estralho. No final da laçada dupla colocamos o destrocedor com alfinete para prender a chumbada ou bóia de água.

 

São as sugestões para as montagens, agora existem outros factores importantes para o sucesso nesta modalidade. Ficará para outro post.

 

Alguns conselhos:

A preparação é fundamental. O trabalho de casa permite ganhar tempo precioso na pesca, nomeadamente na preparação das amostras.

Atenção ao comprimento dos estralhos. Devem ter amostras preparadas com estralhos de comprimento diferentes para se mudar rapidamente, caso se justifique.

Quando não se tem a certeza do fundo em que pescamos, convém optar por fazer os lançamentos iniciais com estralhos mais finos e amostras mais baratas.

 

Boas pescarias!

 

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por João Silva às 10:39

Qualquer semelhança com a ficção é pura realidade!

Quarta-feira, 21.08.13

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por João Silva às 22:29

Carapau Grado em Sesimbra à noite

Quinta-feira, 13.06.13

Quando os meses quentes se aproximam, inicia-se um ciclo de pescarias que todos os anos tende a ser semelhante, podendo faltar uma espécie ou outra neste ciclo. Mas a mais ansiada é o carapau grado (com cerca de palmo e meio).

O pontão norte limita o trajecto desta espécie que entra porto a dentro em busca de alimento.

Os candeeiros que iluminam a água ao longo de toda a noite chamam a si cardumes de milhares de peixe pequenos, como bogas, peixe-rei, bicudões e outras presas a que o carapau não consegue resistir.

 

A montagem é simples. 

Com uma cana leve e um carreto adequado - pequeno e leve - utiliza-se linha 0.25 para encher o carreto, utilizando uma bóia de 10 a 15 g bem calibrada, que permita a regulação do comprimento de estralho sempre que necessário.

O carapau muda constantemente de profundidade, podendo estar a 1 m como de repente descer em cardume para os 4 m, deixando de picar de imediato.

O anzol não deve ser muito grande, uma vez que a iscada que vamos fazer deve ser pequena e fácil de engolir de uma só vez.

O isco mais aconselhável é pequenos pedaços de sardinha.

 

 

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por João Silva às 23:04

As "bicas" na pesca embarcada

Sábado, 10.11.12

Como a maioria dos pescadores embarcados sabe, a bica é normalmente uma presa casual, não poderemos nunca dizer que vamos fazer umas pescaria às bicas, como muitas vezes dizemos da pesca ao besugo, dourada, goraz ou pargo.


Normalmente são capturadas em zonas mistas de areia e rocha em profundidades nunca superiores aos 70 metros.A sua alimentação é à base de pequenos invertebrados (anelideos), crustáceos e pequenos moluscos.


Quanto à sua distrbuição geográfica as zonas de maior predominancia desta espécie são a costa algarvia, Setúbal e algumas regiões dos Açores e Madeira.


A bica, Pagellus erythrimus de cor rosa e branco é um peixe esplendoroso não só pela sua beleza como também pela luta que dá no momento da ferragem. Estas podem chegar aos 3 kilos e são exímias especialistas em libertarem-se dos anzois.


Antes da ferragem a nossa amiga costuma brincar com o isco, dando pequenos toques com o corpo e com o rabo, como que exprimentando a reacção da mesma. Também usa a beliscadela como táctica e se a mão do pescador for leve, o pescador acaba por perder o peixe por antecipação já que por norma ela não volta a fazer uma segunda investida.

 

 

Montagem para a pesca à Bica:


Legenda:


Bola de Stopper


Destorcedor Duplo: para Baixada


Baixada Fluorcarbono: 0.35mm


Estralho: 25 cm, fluorcarbono 0,28mm


Anzois: Tipo Chinu nº 2, 3, 4


Chumbada: Formato Torpedo 100, 120gr


Cross Beads “Perolas”


Depois de se sentirem ferradas, e após as primeiras “cabeçadas” para o fundo a bica opta por uma postura defensiva e deixa-se levar para cima por acção da cana, isto leva muitas vezes o pescador pensar que o peixe se desferrou no caminho, dando a oportunidade à bica para ela se conseguir desprender do anzol.


Para termos sucesso na pesca às bicas é então fundamental ter um conhecimento profundo dos hábitos e costumes deste esparideo. Antes de largar ferro num determinado pesqueiro a primeira coisa a fazer é olhar para a sonda e averiguar se o barco ficou por cima de uma zona com caracteristicas semelhantes àquelas referidas em cima.


É um peixe que raramente anda isolado, sendo muito vulgar capturar em curtos espaços de tempo três ou quatro exemplares.


Boas Pescas!!!


Ricardo Caetano

VEGA

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por João Silva às 19:19

A pesca ao tento no sudoeste alentejano

Terça-feira, 30.10.12

A pesca que vulgarmente chamamos de tento/sentir ou francesa, tem vindo com o decorrer dos tempos a ser utilizada no mar com alguns resultados bastante satisfatórios, já vai sendo comum observarmos pescadores com "grandes varas" nomeadamente 7 e 8 metros a utilizá-las nas jornadas de pesca.

 

Esta pesca que vulgarmente lhe chamamos de "tento" ou "sentir", é uma variante dos antigos pescadores que podemos observar muitas vezes com canas da índia de 3, 4 ou 5 metros.

 

Existem alguns pormenores que levam os pescadores da actualidade a utilizarem canas de grandes dimensões em substituição das mais pequenas utilizadas por pescadores mais velhos, entre as quais podemos salientar a da mobilidade e transporte pelas mesmas serem telescópicas, a relação peso/tamanho e fundamentalmente a maior área de pesca que as mesmas proporcionam.

 

Este tipo de pesca tem um ponto negativo, já que no caso de ferrarmos um exemplar de bom porte, podemos ter a infelicidade de o perder mais facilmente, uma vez que não dispomos do auxilio de um carreto para nos ajudar na luta contra esse exemplar de sonho.

 

A utilização deste tipo de canas implica o uso de fios de maior diâmetro tipo de 0.28 a 0.33 mm, e os estralhos devem ter um pouco menos do comprimento da cana e entre 2 a 5 gramas de lastro (chumbo).

Como é uma pesca que mede forças entre um pescador e o peixe não podemos facilitar.

 

A escolha do pesqueiro é basicamente um local que poderá ter rocha, rebolos de pedra ou arenitos ou um misto dos mesmos, teremos de ter atenção também para essa escolha ao pormenor das comedias, isto é, se o pesqueiro tem marisco, já que se for o caso teremos mais hipóteses de apanhar peixe nesses locais.

 

Os iscos utilizados variam muito do local, época do ano, espécies a capturar ou os pesqueiros em si, embora este tipo de pesca seja circunscrito a espécies marisqueiras podemos capturar robalos ou bailas neste sistema.

Qualquer espécie de minhocas, sardinha, camarão, mexilhão, ouriço (ovas), lapas, são iscos a ter em conta e indispensáveis neste tipo de pesca não nos podemos esquecer da utilização de engodo, pois é um aspecto fundamental na obtenção de resultados, podemos optar pela sardinha moída se não queremos ter o trabalho de engodar á mão, mas os resultados são menores já que o engodo á mão tem mais poder de atrair grandes exemplares, podemos ainda utilizar o mexilhão ou o ouriço partido que tem a particularidade de não atrair bogas, mas atrai muitas safias.

 

É uma pesca bastante económica, já que, se não levarmos nem sardinha nem camarão, podemos apanhar iscas na maré vazia, tais como, teagem (minhoca da areia), mexilhão, caranguejo, burriés, perceves, ouriços ou lapas.

Estas duas ultimas espécies de iscas tem uma enorme eficácia, embora a iscagem de ova de ouriço seja uma técnica mais difícil que leva o seu tempo a ser dominada, existem pescadores que enterram os ouriços na areia das praias e os vão buscar na maré seguinte, defendem que assim as ovas ficam mais rijas para iscar neste sistema, outros há que abrem os ouriços retiram uma ova a passam pela saliva, colocando-a muito delicadamente da água. As lapas ou "barrigas de lapa", a parte preta que fica no topo do cone interior da lapa, são outra isca com grandes potencialidades, podem ser apanhadas e iscadas, só a parte preta, ou podemos coloca-las num saco plástico e deixá-las ao sol para tomarem cheiro, e aí são utilizadas por inteiro (miolo), qualquer destes dois iscos da maré os sargos chamam-lhe um manjar.

 

Por último, mas não menos importante, creio que devemos dar alguma importância à qualidade das canas a utilizar, actualmente no mercado existem boas canas em carbono para este tipo de pesca no mar.

 

Fernando Encarnação

VEGA

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por João Silva às 18:55

Pescadores com mais liberdade

Sexta-feira, 05.10.12

Os mais de 170 mil pescadores lúdicos existentes no País vão dispor de novas regras menos restritivas para o exercício da actividade.

Um grupo de trabalho criado pelo Governo deve aprovar na terça-feira uma proposta que prevê a redução das multas, a alteração do regime de licenças e o atenuar das restrições.

 

Umas das alterações diz respeito ao fim da licença de de pesca local apeada (válida para a área da capitania selecionada e limítrofes), que custa 6 euros por ano. Passará a existir apenas uma licença nacional, no valor de 8 euros.

Igualmente consensual é a revisão do valor das coimas. Actualmente, a falta de licença de pesca, por exemplo, implica uma coima entre 5000 e 3740 euros, devendo o valor ser reduzido para cerca de metade.

 

No caso do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, existe um acordo para acabar com a discriminação que beneficia os residentes na apanha de marisco. A proibição da pesca à quarta-feira também deverá cair.

 

Aguardemos novas notícias de como vai evoluir este processo.

 

Para já é de salutar esta abertura do Governo para corrigir as autênticas barbaridades cometidas na anterior legislatura.

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