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Pescar com mexilhão

Quinta-feira, 01.03.12

O mexilhão é um bivalve que vive em colónias de centenas ou por vezes milhares de exemplares, agarrados em bloco às rochas.

É neste ser vivo que muitos peixes encontram uma fonte de alimento importante, pelo que convém saber as vantagens que tiramos de cada vez que a ele recorremos como isco.

 

O mexilhão existe um pouco ao longo de toda a nossa costa. Com a maré vazia as rochas ficam fora de água e é possível apanhar grandes quantidades, quer para isco, quer ainda para tão saborosos petiscos.

Com uma simples faca, só temos de enveredar pelas rochas em busca deste bivalve, cortando-se os fios com que o mexilhão está agarrado à rocha.

 

Este isco tem um senão, que é talvez o maior problema dos pescadores: é muito mole e, se mal iscado, solta-se ao primeiro lançamento, isto, clar, se o conseguirmos sequer iscar.

primeiro temos que abrir a concha com o auxilio de uma faca, de maneira a não "rasgar" o conteúdo que está no interior, para que possa ficar intacto. Seguidamente perceber quais as partes mais rijas que servirão de apoio para iscar.

Fazemos então passar a ponta do anzol várias vezes ao longo das estruturas mais rijas, de forma a conseguirmos guardar as partes mais moles no interior.

 

São vários os peixes que não resistem a este isco. tanto pela cor cor laranja vivo, como pelo cheiro intenso que deixa na água, como ainda pelo próprio sabor.

O maior cliente deste "pitéu" é sem dúvida o Sargo, que se encontra muitas vezes em zonas rochosas repletas de mexilhão, que quando lhe aparece à frente um, dificilmente consegue resistir.

 

Apesar de não ser necessário estar com grandes perfeccionismos a iscar, uma vez que o peixe se deixa levar pela imagem de um mexilhão a afundar lentamente e ataca de imediato, convém dar um nó com a linha, para que o isco fique mais seguro.

 

Outras espécies, como o bodião, a garoupa da pedra, o pargo, adourada, o peixe-porco, são passíveis de ser capturadas com mexilhão, e a vantagem é que com este isco nunca se sabe com o que poderemos contar, pois é tão comum nas nossas águas que qualquer peixe pode sentir-se atraído por um bocado de mexilhão bem iscado.

 

 

 

 

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por João Silva às 17:15

Iscada de Lula

Quarta-feira, 01.02.12

José Afonso

Tri-Campeão Nacional de Surfcasting

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por João Silva às 11:52

Iscada de Sardinha

Terça-feira, 03.01.12

José Afonso

Tri-Campeão Nacional de Surfcasting.

  


 

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por João Silva às 11:32

Iscada de Lula + Casulo

Sábado, 12.11.11

José Afonso

Tri-Campeão Nacional de Surfcasting.

 

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por João Silva às 11:40

Iscos e iscadas para o robalo

Segunda-feira, 02.02.09

A CARANGUEIJA MOURA

A melhor forma de apanhar a carangueija-moura é de noite, na maré vazia, apontando-lhes uma luz para que fiquem encandeadas e, assim, não fujam. De dia, durante a maré vazia, podemos capturá-las removendo pequenas pedras ou esvaziando, com um balde, pequenas poças de água. Outra hipótese é procurá-las nas gretas das pedras, tocando-as com um arame curvo na ponta, sendo que as melhores são aquelas que estão a mudar a casca, ficando mais moles. Conservam-se mais tempo vivas
se as colocarmos juntamente com limo de baga, em sítio fresco.
 
 
OS CABOZES
Podemos apanhá-los de diversas formas, na baixa-mar. A maneira mais prática é utilizando uma pequena cana dum canavial, onde se aplica uma minhocada feita com o ganso ou minhoca do lodo. Enfiam-se as minhocas com a ajuda duma agulha numa linha, prendendo-as depois na ponta da cana. Já no mar, coloca-se a minhocada nas poças e, quando se sente o picar dos cabozes, puxa-se para dentro de um camaroeiro. Estes, quando sentem a falta de água, largam as minhocas e caem dentro da rede. Outra alternativa é esvaziar uma pequena poça, com a ajuda dum balde ou até mesmo de um botim, ou procurá-los nas brechas das pedras. Junto às rochas existem umas "burneiras" esburacadas, constituídas por formações de areia, como que concrecionada pela acção de pequenos vermes. Se as partirmos, com a ajuda de um ferro, também os podemos aí encontrar. Os melhores cabozes para iscar são os pequenos.
 
OS POLVOS
Os polvos podem-se apanhar também na baixa-mar, com a ajuda de uma polveira. Ou, Então, compra-se um polvo pequeno na praça e pede-se à peixeira os buchos dos polvos que ela amanhou.


A sua preparação, bem como a forma correcta de iscar, pode ser observada nas fotos.

 

 

Boas pescarias!

 

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por João Silva às 14:26



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